Atualmente
existem diversos estudos que comprovam que a prática de atividades físicas e
desportivas, quando realizada com conhecimento e responsabilidade, contribui
positivamente para o desenvolvimento psíquico, social e motor da criança. Por
outro lado, quando o desporto é voltado para a competição e iniciado
precocemente, pode trazer graves problemas ao desenvolvimento do praticante.
O desporto de alto rendimento precoce é a atividade desportiva que se
caracteriza pela alta dedicação ao treino, desenvolvida antes da puberdade e
caracterizada, principalmente, por ter uma finalidade eminentemente
competitiva. Essa prática pode desenvolver, em crianças ligadas à alta
competição, problemas ósseos, cardíacos, musculares, entre outros, visto que, o
treino excessivo ou incorreto é extremamente prejudicial à saúde da criança.
O desenvolvimento
integral do adolescente
• A primeira fase, que começa com 11/12 anos (meninas) e 12/13 (meninos) e dura até os 13/14 e 14/15 anos, respetivamente. Weineck diz que a liberação das hormonas específicas do sexo leva ao desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários, assim como as alterações típicas no âmbito da estrutura corporal. A alteração completa da existência psicológica, física e social leva a revoluções radicais nos interesses gerais, o que não acontece sem consequências para o interesse desportivo. Também as expectativas que são ligadas à atividade desportiva, sofrem uma mudança radical.
• A Segunda
fase (adolescência), é a última fase do desenvolvimento e começa aos 13/14 anos
(meninas) e 14/15 (meninos). A adolescência forma a última fase do
desenvolvimento da criança para o adulto, sendo caracterizada por uma
diminuição de todos os parâmetros de crescimento e de desenvolvimento. Na
segunda fase, fase de desenvolver o corpo, ocorre então um atraso progressivo e
finalmente paralisação destas medidas de crescimento.
Nesse contexto, Proença et al (1988) realçam que o desenvolvimento, biologicamente, pode ser caracterizado por três fases importantes para a educação física: a fase pré-puberdade, a fase da puberdade e a fase pós-puberdade. Na fase pré-puberdade a criança está mais apta a desenvolver atividades e capacidades preceptivo-motoras do que as capacidades físicas. Há uma aceleração no crescimento físico e no funcionamento dos sistemas vegetativos, que aumentam a capacidade da criança de responder às demandas da atividade muscular. Com isso, a educação física para crianças em fase de pré-puberdade deve enfatizar o desenvolvimento de habilidades e capacidades preceptivo-motoras considerando as limitações impostas à performance pelas capacidades físicas.
Durante a fase da adolescência a prática de atividades motoras regulares parece ser fundamental para a prevenção de doenças relacionadas com a falta de atividade. Isto torna-se mais importante se considerarmos que, na puberdade, há uma diminuição da atividade física espontânea da criança, em geral, bastante elevada na criança em fase de pré-puberdade. Antes de completar a puberdade, devem ser evitadas atividades que envolvam grandes sobrecargas sobre o sistema osteoarticular e contatos físicos violentos, pois, há riscos de lesões sobre as cartilagens de crescimento que são ainda muito frágeis até este período.
Após a maturação sexual plena, na fase pós-puberdade, as crianças poderão ser tratadas e consideradas como adultos, já que finalmente são capazes de regular a intensidade da atividade muscular de acordo com as suas limitações.
Segundo Quintão et al (2004), o desenvolvimento do ser humano dá-se a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento. O processo de desenvolvimento do indivíduo tem relação direta com o seu ambiente sociocultural e estes não se desenvolveriam plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie.
Nesse sentido, o profissional de educação física possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o desporto. A escola, ao estabelecer situações desafiadoras para os seus alunos, tem um papel fundamental na aprendizagem e consequentemente no desenvolvimento dos indivíduos.
É importante realçar que cada fase do desenvolvimento infantil tem as suas próprias características e, portanto, exige estudos aprofundados sobre os métodos pedagógicos, a peculiaridade de cada fase pela qual o aluno passa e as particularidades de cada jogo, brincadeira ou desporto que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral.
Nesse contexto, Proença et al (1988) realçam que o desenvolvimento, biologicamente, pode ser caracterizado por três fases importantes para a educação física: a fase pré-puberdade, a fase da puberdade e a fase pós-puberdade. Na fase pré-puberdade a criança está mais apta a desenvolver atividades e capacidades preceptivo-motoras do que as capacidades físicas. Há uma aceleração no crescimento físico e no funcionamento dos sistemas vegetativos, que aumentam a capacidade da criança de responder às demandas da atividade muscular. Com isso, a educação física para crianças em fase de pré-puberdade deve enfatizar o desenvolvimento de habilidades e capacidades preceptivo-motoras considerando as limitações impostas à performance pelas capacidades físicas.
Durante a fase da adolescência a prática de atividades motoras regulares parece ser fundamental para a prevenção de doenças relacionadas com a falta de atividade. Isto torna-se mais importante se considerarmos que, na puberdade, há uma diminuição da atividade física espontânea da criança, em geral, bastante elevada na criança em fase de pré-puberdade. Antes de completar a puberdade, devem ser evitadas atividades que envolvam grandes sobrecargas sobre o sistema osteoarticular e contatos físicos violentos, pois, há riscos de lesões sobre as cartilagens de crescimento que são ainda muito frágeis até este período.
Após a maturação sexual plena, na fase pós-puberdade, as crianças poderão ser tratadas e consideradas como adultos, já que finalmente são capazes de regular a intensidade da atividade muscular de acordo com as suas limitações.
Segundo Quintão et al (2004), o desenvolvimento do ser humano dá-se a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento. O processo de desenvolvimento do indivíduo tem relação direta com o seu ambiente sociocultural e estes não se desenvolveriam plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie.
Nesse sentido, o profissional de educação física possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o desporto. A escola, ao estabelecer situações desafiadoras para os seus alunos, tem um papel fundamental na aprendizagem e consequentemente no desenvolvimento dos indivíduos.
É importante realçar que cada fase do desenvolvimento infantil tem as suas próprias características e, portanto, exige estudos aprofundados sobre os métodos pedagógicos, a peculiaridade de cada fase pela qual o aluno passa e as particularidades de cada jogo, brincadeira ou desporto que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral.
Todos sabemos a real importância da atividade física, praticada
pela criança, para o seu crescimento e desenvolvimento adequados. No entanto, é
necessário analisar cuidadosamente que a exigência do alto rendimento nas
primeiras fases da vida pode vir a ser muito mais prejudicial que positiva. O alto
rendimento precoce, embora possa levar a uma rápida estagnação do desempenho,
deve ocorrer o mais tarde possível e com base numa estrutura de treino
adequada, tendo em consideração o desenvolvimento individual das capacidades
coordenativas da criança e a aquisição das suas habilidades motoras no tempo
certo. Caso este treino desportivo seja realizado de maneira incorreta e
irresponsável poderá causar diversos prejuízos à saúde e ao desenvolvimento da
criança, como os riscos físicos, psicológicos, riscos do tipo motores e os
riscos de tipo desportivo.
Como se pode perceber, o
trabalho relativo ao alto rendimento desportivo requer cuidados especiais
referentes às fases do desenvolvimento infantil. Entende-se então que é
necessário que se aplique à criança um modelo de desporto adequado às suas
necessidades, características e possibilidades reais.
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